Quinta-feira, Maio 2, 2024
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Banco Mundial formaliza financiamento à reabilitação da EN1

O acordo foi assinado pela vice-presidente regional do Banco Mundial para a
África Oriental e Austral, Victória Kwakwa e o ministro moçambicano da
Economia e Finanças, Max Tonela.

O projeto visa melhorar a conectividade, segurança e resiliência ambiental do
sistema rodoviário e desenvolver a inclusão social, além de tornar as estradas
seguras para uma melhor integração econômica em Moçambique.

Segundo o ministro das Obras Públicas, Carlos Mesquita, que presenciou a
cerimónia, o troço da EN1 em pior estado tem cerca de 1.050 quilómetros (KM),
numa extensão total de 2.600 quilómetros.

“O projeto terá duração de 10 anos, sendo dois anos de construção e oito anos de
manutenção. De acordo com a identificação dos troços registados ao longo
de toda a extensão da N1, cada troço tem o respetivo custo e duração”, referiu o
ministro.

Na fase 1, a intervenção incidirá em 508 quilómetros, dos 1.050 quilómetros
considerados críticos. Inclui os troços Inchope-Gorongosa, na província central de
Sofala, Chimuara-Nicoadala (na Zambézia) e Metoro-Pemba (em Cabo Delgado).

“Depois de terminada a fase 1, segue-se-á imediatamente a fase 2, que
compreende o troço rio Lúrio-Metoro (Cabo Delgado); o troço do rio Save até
Muchungwè e Muchungwe até Inchope (ambos em Sofala). A Fase 3, inclui o
troço do rio Pambara a Save (na província de Inhambane)”, disse.

Por sua vez, Victória Kwakwa afirmou que o programa visa reabilitar troços
críticos para acelerar a conectividade entre as províncias moçambicanas, de Norte a
Sul.

Nos próximos dez anos, o Banco Mundial, segundo Kwakwa, vai injectar cerca de
850 milhões de dólares para financiar a reabilitação do troço de 1.053 quilómetros
da N1, como forma de apoiar a visão do Governo.

“Em última análise, trata-se dos benefícios que prestam ao povo moçambicano,
sendo que o N1 vai promover a indústria económica, bem como a inclusão dos
muitos que dela dependem.

Mas também sabemos que com as mudanças climáticas temos que construir melhor, garantindo resiliência aos próximos desastres que certamente virão”, finalizou.

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