Quarta-feira, Fevereiro 5, 2025
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ENI vai construir segunda plataforma FLNG na Bacia do Rovuma

Para o efeito, a multinacional assinou um acordo com a grande empresa de engenharia, TechnipFMC, para começar a trabalhar nos aspectos práticos de duplicar a sua unidade flutuante de GNL.

Este contrato cobre os serviços de engenharia, aquisição, construção, instalação do sistema de riser submarino e linha de fluxo associado, bem como a montagem dos umbilicais e equipamentos submarinos.

A instalação flutuante de gás natural liquefeito (FLNG) será, e como sua “irmã gêmea” já instalada e produzindo GNL desde outubro do ano passado, projectada para produzir cerca de 3,4 Mtpa de gás natural liquefeito, ancorada a algumas dezenas de quilômetros da costa e a uma profundidade de dois mil metros na Área 4, ao largo de Cabo Delgado.

Várias fontes confirmam que a Technip, multinacional francesa com sede em Paris, que desenvolve projectos, tecnologias, sistemas e serviços no sector de energia, já assinou um acordo para iniciar os trabalhos preliminares.

Esta empreitada seria uma cópia completa do Coral Sul FLNG , a primeira plataforma flutuante de gás natural liquefeito em águas profundas construída no mundo e com capacidade de produção de 3,4 Mtpa (milhões de toneladas de gás liquefeito por ano).

A Eni é a operadora da Área 4 da Bacia do Rovuma, com uma participação indireta de 50 por cento, através da Eni East Africa, que detém uma participação de 70% e a liderança do consórcio de exploração.

A CORAL FLNG SA. A Galp, a Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) detêm cada uma 10 por cento do projecto, enquanto a China National Petroleum Corporation (CNPC) detém uma participação indirecta de 20% através da Eni East Africa.

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