De acordo com a Reuters, o plano prevê uma interrupção nos pagamentos da dívida desses países ao banco liderado por Ajay Banga.
As medidas serão dadas a conhecer perante cerca de 40 líderes mundiais, entre os quais o primeiro-ministro da China e o Presidente do Brasil, Lula da Silva, além de representantes de organizações internacionais e do sector privado.
Com as alterações climáticas no centro das preocupações, a agenda visa, de igual modo, impulsionar o financiamento da crise para os países de baixo rendimento, reformar os sistemas financeiros do pós-guerra, obtendo um consenso ao mais alto nível sobre a forma de fazer progredir iniciativas actualmente em debate no G20, Conferência das Partes (COP), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Nações Unidas (ONU).
A Reuters teve acesso a um projecto de declaração da cimeira, que confirma que os líderes deverão apoiar a iniciativa dos bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, de colocar mais capital em risco para aumentar os empréstimos.
O novo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, segundo a agência noticiosa, irá delinear um conjunto de ferramentas, incluindo uma pausa nos pagamentos da dívida, dando aos países flexibilidade para redireccionar os fundos para a resposta de emergência, fornecendo novos tipos de seguros para ajudar os projectos de desenvolvimento e ajudando os governos a construir sistemas de emergência mais avançados.
Referindo-se à guerra na Ucrânia, à crise climática, à recuperação da pandemia, ao aumento das disparidades e ao declínio do progresso, Ajay Banga mostrou-se favorável à adopção de uma nova visão pelo Banco Mundial.
Segundo a Reuters, uma parte dos temas da ordem de trabalhos retoma as sugestões de um grupo de países em desenvolvimento, liderado pela primeira-ministra dos Barbados, Mia Mottley, a chamada “Bridgetown Initiative”.