As perspectivas surgem na sequência dos avanços constatados na construção de infra-estruturas e montagem de equipamentos, o que corre a um ritmo acelerado.
O reforço nestas melhorias reside nos avanços quanto à melhoria do acordo de partilha de produção realizado pela Suid Afrikaanse Steenkool en Olie – carvão e óleo sul-africano (SASOL).
O mesmo prevê a construção de um empreendimento que deverá garantir a produção de 23 milhões de gigajoules de gás por ano, a ser canalizado posteriormente para a Central Térmica de Temane gerar energia.
As garantias foram prestadas recentemente por Samir Salé, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Globeleq , empresa que liderou o projeto da CTT, no curso de uma reunião promovida pelo Governo Provincial de Inhambane com o objetivo de avaliar o estágio de implementação deste, bem como a construção da fábrica de gás natural e doméstico.
Relativamente ao curso das obras, Samir Salé referiu que as mesmas estão com uma execução positiva colocada em 87 por cento.
Destacou a instalação das fundações, a conclusão das estruturas dos principais edifícios, assim como o início das atividades de escopo mecânico e eletrônico.
Louvou ainda a finalização das pontecais de Inhassoro e o decurso das obras de sustento da ponte provisória sobre o rio Govuro pelo facto de concorrer para a garantia de transporte do material
pela via marítima de Maputo até Inhassoro.
Com um investimento de 652,3 milhões de dólares norte-americanos, os CTT vão produzir 450 megawatts de energia num modelo de geração em ciclo combinado à base de gás natural, que serão fornecidos à Electricidade de Moçambique (EDM) pela SASOL para distribuição no mercado nacional.
De igual modo, destacou-se o avanço no projecto que prevê a implementação da Linha de Transporte de Energia Eléctrica de Temane para Maputo.
Bruno Baptista, responsável por estas obras, situa que das 1127 torres previstas pelo menos 150 já foram montadas, cobrindo uma distância de 250 dos 560 quilómetros da linha de transporte de energia eléctrica definida.