Quinta-feira, Maio 16, 2024
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Directora da Autoridade do Porto de Maputo anuncia planos de expansão e melhorias na eficiência operacional

Kristina de Klerk, Directora da Autoridade do Porto de Maputo, compartilhou recentemente, durante a primeira edição do Fórum de Investimento Global Gateway Moçambique – União Europeia (UE), uma organização conjunta entre o Governo de Moçambique e a Delegação da UE e a Associação das Câmaras de Comércio Europeias (EUROCAM), importantes actualizações sobre os planos de expansão e aprimoramentos operacionais do porto. No momento, o Porto de Maputo atinge uma capacidade de 37 milhões de toneladas, sendo que 81% dessa capacidade estará em uso até o final do presente ano.

Destacando a necessidade contínua de investimentos para garantir o crescimento sustentável, de Klerk revelou que foi aprovada a extensão da concessão do porto por mais 25 anos. Este impulso de longo prazo será apoiado por um investimento substancial de 2 milhões de dólares, visando aumentar a capacidade para 54 milhões de toneladas até 2058.

Os projectos de expansão incluem o aumento da capacidade do terminal de contentores, indo de 270 mil TEUs para 400 mil, 600 mil e, eventualmente, um milhão de TEUs. Além disso, outros projectos abrangem a expansão da terminal de carvão em Magnaetita, a modernização dos cais 1 a 4, e a construção de um novo cais e compra de equipamentos, entre outras iniciativas.

De Klerk abordou a dependência significativa do porto em relação ao trânsito, especialmente para minerais provenientes da África do Sul. Disse por outro lado, que a fronteira de Ressano Garcia te sido uma plataforma crítica para a movimentação de carga, destacando a necessidade de desenvolver estruturas e melhorar a eficiência nesta fronteira.

No que diz respeito ao transporte de carga, a Directora destacou a meta de alterar o rácio actual, buscando um aumento significativo no transporte ferroviário em relação ao rodoviário. Parcerias com os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique visam melhorar a eficiência e a confiabilidade do Corredor de Maputo, integrando sistemas para facilitar o comércio entre Moçambique, África do Sul e outros parceiros comerciais.

Por fim, de Klerk abordou a necessidade de infraestrutura e melhorias nas condições rodoviárias do Zimbábue para permitir uma maior participação no comércio com Moçambique, pois, a implementação desses projectos e melhorias é crucial para garantir uma cadeia logística eficiente e para promover o crescimento do comércio na região.

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