Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Inhambane regista investimentos de 597 milhões de dólares no turismo em cinco anos

Nos últimos cinco anos, a província de Inhambane, situada na região Sul de Moçambique, aprovou 197 projectos de investimento no sector da hotelaria e turismo, totalizando 597 milhões de dólares (37,7 mil milhões de meticais), segundo uma publicação do jornal Notícias.

Segundo o governador da província de Inhambane, Eduardo Sebastião Mussanhane, entre os projectos aprovados destaca-se o “FARUHAR Mozambique”, chancelado em 2023, e que está sendo implementado nos distritos de Massinga e Vilankulo, com um orçamento de cerca de 500 milhões de dólares e com potencial para gerar 690 postos de trabalho.

Esses dados foram divulgados durante a 2ª edição do Fórum Provincial do Turismo, evento que teve como objectivo discutir os desafios e oportunidades para maximizar o potencial turístico de Moçambique, especialmente em Inhambane, além de abordar procedimentos para o cálculo da receita do sector de turismo e mecanismos para o tratamento de dados estatísticos nessa área.

Discursando no evento, Mussanhane afirmou que a província experimentou uma redução significativa no desenvolvimento do turismo, especialmente durante a pandemia da covid-19, destacando que “em 2019, existiam 799 empreendimentos turísticos, número que baixou para 735, representando uma queda de 9%”.

“Em 2019, o sector empregava 7519 trabalhadores, mas houve um declínio para 6810 em 2022. No entanto, até o final do primeiro semestre de 2024, o número de empregos voltou a subir para 6926. Mesmo assim, há necessidade de se atrair mais turistas, tanto nacionais quanto estrangeiros, para garantir um impacto maior na economia local”, sublinhou.

Por sua vez, Leigh Davis, vice-presidente da Associação de Hotelaria e Turismo da província de Inhambane (AHTPI), mencionou os problemas enfrentados com os voos da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), incluindo cancelamentos frequentes e alterações nos horários das partidas, o que torna a viagem onerosa e perturbadora para os viajantes.

Davis também abordou a necessidade de melhorar as estradas, facilitar a obtenção de vistos com preços definidos e bem documentados e simplificar os pagamentos dos hóspedes pelos sistemas bancários.

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