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Terça-feira, Junho 24, 2025
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HCB sob gestão exclusiva de moçambicanos

A gestão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) empresa moçambicana público-privada, está actualmente sob responsabilidade exclusiva de nacionais, após mais de 40 anos nas mãos dos estrangeiros.

O facto foi avançado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, durante a cerimónia alusiva à celebração dos 50 anos da HCB, evento que teve lugar hoje no município de Chitima, distrito de Cahora Bassa, província central de Tete.

Chapo, que efectuou uma visita de um dia aquela província, referiu que há algumas décadas atrás, era impensavel ter moçambicanos na administração e gestão da HCBl, por ser uma infra-estrutura de uma dimensão internacional.

Actualmente, os moçambicanos, segundo o Chefe do Estado, constituem uma realidade construída com competência, responsabilidade, dedicação e elevado sentido de patriotismo.

“Este feito não representa apenas independência técnica. Representa a emancipação plena, a confiança no nosso potencial humano, como moçambicanos, e a concretização da visão de uma empresa moçambicana, feita por moçambicanos, para Moçambique e para África”, disse.

A HCB conta actualmente com 1.400 trabalhadores, entre efectivos e sazonais e, de acordo com Chapo, todos moçambicanos.

Pelo que a HCB deixou de ser apenas uma barragem e passa a entrar no legado, no presente e futuro, e uma declaração convincente de que os moçambicanos têm capacidade de gestão.

Trata-se de um empreendimento mais estratégico do sector energético para o desenvolvimento do país, tanto pelo seu impacto económico, quanto pelo seu potencial de impulsionar o crescimento sustentável do país e consolidar a posição de Moçambique como hub energético regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Por isso, o governo, de acordo com Chapo, continuará a apoiar a HCB para que a empresa possa permanecer como exemplo de soberania energética, de boa governação, responsabilidade social, excelência técnica e, sobretudo, de exemplo de uma empresa que sabe participar no desenvolvimento de Moçambique e as suas comunidades à volta.

Chapo disse que a HCB sempre está em prontidão para servir os moçambicanos, através das suas contribuições não só com a energia que produz, mas também através de impostos, taxas, acções de responsabilidade social, e de Conteúdo Local.

Por isso, o Chefe do Estado instou aos trabalhadores da HCB a se empenharem cada vez mais no trabalho para manter a estabilidade da empresa e continuar a ser orgulho para o país.

A HCB vai se responsabilizar no segundo semestre em curso, de construir uma unidade sanitária na vila de Chitima, em Cahora Bassa.

“Portanto, continuem empenhados, minhas irmãs, meus irmãos, da HCB em produzir mais e mais para que se mantenha como orgulho de Moçambique”, disse.

Com uma capacidade instalada de 2.075 megawatts (MW) e com potencialidade de incremento em cerca de cinco por cento, Cahora Bassa é um dos mais proeminentes empreendimentos da geração, transporte e comercialização de energia hidroeléctrica de Moçambique e da região austral de África.

A sua história da criação remonta desde 1956, com as primeiras visitas aos rápidos de Cahora Bassa, mas a hidroeléctrica começa a erguer-se em 1969, com adjudicação da obra da construção do empreendimento ao consórcio Zambezi African Mining Corporation (ZAMCO, sigla em inglês) e só em 1975 é criada a HCB.

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