O Banco Mundial aprovou recentemente uma doação financeira no valor de $104 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), a qual visa apoiar programas de desenvolvimento de competências para jovens moçambicanos.
O projecto investirá nos subsistemas de Educação e Treinamento Técnico Vocacional (TVET), e de Ensino Superior (ES), com vista a melhorar o acesso e a qualidade dos currículos educacionais e a formação para o desenvolvimento de competências em resposta às prioridades e sectores económicos do país, refere um comunicado enviado à nossa redacção.
“Capacitar os jovens através do desenvolvimento de competências de alto nível por meio de uma educação pós-secundária de qualidade, enquanto se trabalha em políticas para incentivar a criação de empregos vinculados a sistemas produtivos modernos, estão entre os desafios mais importantes que o país enfrenta se quiser colher os benefícios do seu dividendo demográfico”, observou Idah Z.
De acordo com o documento, o projecto ajudará a aumentar o acesso à educação e formação de qualidade nos níveis de TVET e ES em áreas prioritárias relevantes para o desenvolvimento económico futuro, com enfoque para a ciência, tecnologia, engenharia, matemática e mudanças climáticas.
Também apoiará programas de formação de professores, incluindo o uso de novos métodos de ensino, e abordará a actual escassez de competências técnicas especializadas, mediante o fortalecimento de programas de desenvolvimento de competências de alta qualidade em manutenção industrial, agricultura, TIC’s, construção, entre outros sectores prioritários em instituições de TVET seleccionadas.
Além disso, o projecto apoiará a colaboração contínua com indústrias e ajudará a operacionalizar o Fundo Nacional de Capacitação para Educação Profissional, que procurará alavancar o financiamento do sector privado para o desenvolvimento de competências em resposta às necessidades do mercado, ajudando assim a maximizar o financiamento para o desenvolvimento.
Em conformidade com a estratégia institucional do Grupo Banco Mundial sobre Fragilidade, Conflito e Violência, o projecto também visa combater os principais factores de fragilidade e ajudar a fortalecer o contrato social entre as pessoas e o estado, abordando a provisão desigual de serviços e as disparidades regionais.