Sábado, Abril 20, 2024
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Agostinho Vuma defende integração dos artistas no sistema económico

O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, encorajou os artistas a entenderem como o sistema económico funciona, de forma a melhor integrarem-se, tornando-se parte deste grande movimento corporativo, em prol da melhoria do ambiente de negócios em Moçambique.

Vuma falava esta quinta-feira, em Maputo, na cerimónia de lançamento da Federação da Indústria Criativa, evento que contou com a presença de artistas, Governo, sociedade civil e empresários.

O dirigente máximo dos empresários explicou que a CTA, olha para a música, a arte e a cultura no geral como actividades guiadas pelos mesmos conhecimentos e práticas que orientam qualquer negócio.

“Sem desmerecer qualquer tipo de talento artístico e criativo, o processo de formalização da música e da arte como negócio é bastante semelhante em todos os sectores onde a comunicação e relacionamentos, redes e networking, desenvolvimento e gestão de projectos, organização financeira, conhecimento sobre propriedade intelectual, projecção para o futuro e construção de cenários, entre outros conhecimentos, são a base para o sucesso”, referiu.

Mais adiante, Agostinho Vuma apelou aos fazedores da arte que agissem no sentido de fazer com que a indústria criativa (música, a arte, cultura e a criatividade) transcenda as barreiras para o sucesso, imprimindo novas dinâmicas no nosso sistema económico, de modo a conferir à indústria cultural e criativa os mesmos moldes das demais indústrias e suas revoluções tecnológicas.

Vuma garantiu todo o apoio necessário aos artistas, mas, entende que, só os fazedores da própria cultura e arte podem passar por uma capacitação para os negócios de música.

“Cabe aos próprios artistas e criadores culturais, com o apoio de todo o empresariado, a sua capacitação para os negócios de música e, provavelmente, assumirem a forma mais efectiva de criar condições para a música, a arte, a escrita e outras manifestações culturais serem vistas como actividades económicas, e não apenas instrumentos de lazer e diversão, como muitos percebem” disse.

O Presidente da CTA, encorajou ainda o desenvolvimento de uma federação que seja verdadeiramente aglutinadora de todos os intervenientes no sector das artes e da cultura, promovendo iniciativas similares e que incentivem a todo o sector privado nacional a olhar para a cultura como um aliado natural no mundo dos negócios e do desenvolvimento económico e social.

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