No âmbito da realização, em Ricatla, Distrito de Marracuene, Província de Maputo, da Sexagésima Edição da Feira Internacional de Moçambique, (FACIM), a Ministra das Financas, procedeu na manhã desta segunda-feira, 25 de Agosto, à assinatura de contratos das primeiras 3 Garantias a serem celebradas entre a Sociedade de Garantia de Moçambique, representada pela Presidente do Conselho de Administração, Ana Beatriz Freitas e três bancos, o Banco Comercial e de Investimentos (BCI), representado pelo Presidente da Comissão Executiva, Francisco Machado Costa, o Standard Bank, representado pelo seu Administrador Delegado, Berdardo Aparício e por fim com o ABSA – Bank Moçambique, representado pelo seu Chief Risk Officer , Alberto Piroto sob o testemunho do Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo.

Na sua intervenção, Carla Loveira disse que a assinatura dos Contratos de Ganrantia do Fundo de Garantia Mutuária representa um passo decisivo da estratégia de inclusão financeira e de dinamização da economia de Moçambique. Através das assinaturas de garantias que hoje testemunhamos será possível oferecer garantias complementares ao financiamento de micro, pequenas e médias empresas (MPME), abrindo caminho para que mais negócios em crescimento acedam ao crédito formal, mesmo na ausência de garantias tradicionais.
A titular das Finanças sublinhou que ao facilitar o acesso ao financiamento, o Fundo de Garantia Mutuária tornará visível uma nova geração de empreendedores moçambicanos que até hoje permanecia à margem do crédito formal, não por falta de mérito, mas por ausência de instrumentos adequados.

O lançamento do Fundo é acompanhado por um investimento inicial de 40 milhões de dólares, com o apoio de parceiros nacionais e internacionais, a expectativa é que, nos primeiros cinco anos, mais de 15.000 MPME beneficiem de garantias que facilitem o acesso ao crédito formal.
Ademais, com cobertura nacional e foco em sectores produtivos prioritários, a iniciativa pretende não apenas reforçar o ecossistema de financiamento, mas também estimular a transição de milhares de operadores informais para o tecido económico estruturado, fomentando assim a criação de empregos, o aumento da produtividade e o desenvolvimento local , assegurou Carla Loveira.
Refira-se que nos póximos dias seguirão na linha, outras instituições financeiras que actuam no mercano nacional.