O objectivo é acelerar a expansão da implantação das praças digitais que, segundo o INCM, está a caminhar a uma velocidade aquém do desejado, quer pelo custo de cada ligação, quer pela limitação dos fornecedores, associada à má qualidade e indisponibilidade sistemática daqueles serviços.
O presidente do Conselho de Administração do INCM, Tuaha Mote, considera que, com a entrada da Starlink no mercado moçambicano, cujas operações estão previstas para arrancar em Outubro próximo, os custos de acesso à Internet de alta velocidade serão menos dispendiosos, o que permitirá a materialização da expansão das praças digitais bem como o acesso, de forma gratuita, em algumas instituições do sector público.
“Como forma de garantir a melhoria das competências digitais e o desenvolvimento humano dos cidadãos vamos lançar o projecto de digitalização das bibliotecas nas cidades-capitais para permitir o acesso a livros digitais de várias áreas do saber”, disse.
A Starlink, é uma empresa norte-americana especializada na prestação de serviços comerciais de Internet via satélite e representante da SpaceX, detida pelo multimilionário Elon Musk, cuja licença para começar a operar no País foi atribuída no dia 23 de Fevereiro deste ano pelo INCM.