O Banco Mundial vai abrir os cordões à bolsa e desembolsar cerca de trezentos milhões de dólares norte-americanos, para a retoma este ano do financiamento directo ao Orçamento do Estado (OE).
A informação foi avançada esta quarta-feira pela Directora do Banco Mundial para África Oriental e Austral, Idah Riddihough, após um encontro, com o Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela.
Segundo Idah Riddihough, a proposta para o financiamento será apresentada à administração do Banco Mundial para aprovação, até Junho próximo, e as áreas prioritárias são saúde, educação e energia, sendo que.
“Estamos a falar de cerca de trezentos milhões de dólares, que esperamos levar junto a nossa administração para aprovação até 13 de Junho desde ano, e então poderemos considerar outras janelas de financiamento para 2023-2024. As áreas prioritárias nessa altura irão depender das reformas que o governo gostaria de fazer”, revelou Idah Riddihough.
Riddihough, considera que a melhoria na transparência e boa governação, registada nos últimos anos, constitui um passo importante para a reconquista da confiança dos parceiros de Moçambique.
“Se lembrar, houve muito trabalho feito em torno da transparência e boa governação, sendo que estas eram as questões-chave naquele momento. Pensamos também que a aprovação do programa do FMI e as actividades de apoio ao orçamento, que seremos capazes de implementar, darão um sinal forte ao mercado, ainda mais importante darão um sinal muito forte a todos os parceiros de Moçambique”, afirmou Idah.
Desde 2016, o país não recebe apoio directo do Banco Mundial ao Orçamento do Estado, devido à descoberta das dívidas não declaradas.