Dentre os 20 chefes de Estados africanos que vão reunir-se com o Banco Mundial para defender um aumento significativo do capital da Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA), estão os presidentes de Moçambique e Angola.
“Esta reunião de alto nível, a ter lugar no dia 15, segue-se ao pedido dos líderes africanos, feito durante a cimeira sobre o financiamento das economias africanas, em Paris, em Maio, na qual defenderam o aumento do apoio a uma reconstrução melhor e mais verde a seguir à pandemia de covid-19”, lê-se numa nota do Banco Mundial.
“Num contexto em que os países africanos estão a lidar com o impacto devastador da pandemia, o apoio contínuo do Banco Mundial, particularmente da IDA, é crítico para ajudar estes países a atingir as necessidades de financiamento, que já estavam altas antes da pandemia”, acrescenta o texto.
A IDA é o braço do Banco Mundial para o financiamento aos países mais pobres, garantindo doações e empréstimos com taxas de juro muito baixas, e já forneceu mais de 420 mil milhões de dólares (26,6 biliões de meticais), para investimentos em 114 países, 39 dos quais em África, o continente mais apoiado.
“O reabastecimento vai apoiar uma recuperação resiliente da crise da Covid-19 e ajudar o continente a continuar a sua transformação económica”, aponta-se ainda no comunicado.
Entre os chefes de Estado que o Banco Mundial acolher na reunião, constam os dirigentes de Moçambique, Angola, Benim, Burkina Faso, Camarões, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Guiné, Quénia, Libéria, Mauritânia, Madagáscar, Níger, Nigéria, Ruanda, Senegal, Sudão, Tanzânia, Togo e Uganda, segundo a lista divulgada no comunicado, que conta também ter na reunião os líderes das instituições regionais e parceiros para o desenvolvimento.