Após a conclusão destas transacções, a Globeleq deterá uma participação de 75 por cento em Mocuba e tornar-se-á a proprietária e gestora da central. A Electricidade de Moçambique (EDM), a empresa nacional de eletricidade, continuará a deter os restantes 25 por cento.
A central eléctrica de Mocuba abrange uma área de 126 hectares num ambiente rural a cerca de 13 quilómetros da cidade de Mocuba, na província da Zambézia, no centro de Moçambique.
A EDM conta com a energia gerada por aquela infraestrutura através de um contrato de compra do recurso de 25 anos, sendo a eletricidade produzida fornecida à rede nacional. A Sociedade Financeira Internacional e o Fundo de Infra-estruturas da África Emergente são os financiadores do projecto.
De acordo com a empresa, esta aquisição irá expandir significativamente as operações da Globeleq em Moçambique, onde a firma está a comparticipar de um projecto solar de 19 MW e de armazenamento de energia de 7 MWh em Cuamba, no Niassa. Está, inclusive, a ajudar a construir um projecto de gás para energia de 450 MW em Temane, na província de Inhambane.
A Globeleq está também a liderar o desenvolvimento de um projecto eólico de 120 MW no distrito da Namaacha, na província de Maputo. A transação de Mocuba está sujeita à aprovação regulamentar e dos credores e deverá ser concluída no primeiro semestre de 2024.
Após a conclusão desta transação e a entrada em funcionamento da central solar de Cuamba, o portfólio solar da Globeleq em África será de cerca de 400 MW na África do Sul, Egipto, Quénia e Moçambique.