Home Notícias Economia Crescimento económico da SADC foi de 4,8 por cento no ano passado

Crescimento económico da SADC foi de 4,8 por cento no ano passado

A Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC) registou, em 2022, um crescimento económico na ordem dos 4,8 por cento, ligeiramente acima dos 4,7 por cento registados em 2021. A informação foi partilhada, recentemente, pelo Presidente do Conselho de Ministros do Bloco, Téte António.

O governante, que falava durante a sessão ordinária da organização, sublinhou que apesar dos desafios que o grupo destes países enfrenta face a um contexto global adverso, tem havido um crescimento económico assinalável na região.

Téte António destacou, ainda, a redução dos défices orçamentais em vários Estados-membros, como reflexo de uma gestão orçamental prudente num contexto de restrições e choques negativos.

O dirigente também destacou que o déficit em conta corrente como percentual do Produto Interno Bruto (PIB) na região melhorou ligeiramente de 4,3 por cento do PIB em 2021 para 4,1 por cento do PIB em 2022.

Segundo Téte António, embora os dados acima referidos sejam animadores, há muito a fazer na procura do aprofundamento do processo de industrialização dos mercados, uma vez que os riscos que pesam sobre as previsões tendem para o lado negativo.

“Incluindo tensões geopolíticas, insegurança alimentar, potencial instabilidade financeira resultante da contração da política monetária e aumento dos níveis de endividamento, o que exige maior empenho e dedicação dos Estados-membros para fazer face ao contexto incerto e bastante volátil do contexto internacional”, sublinhou.

António elogiou a determinação, união e complementaridade dos esforços conjuntos da missão da SADC em Moçambique, visando o combate à ameaça do terrorismo e extremismo violento na província de Cabo Delgado.

A propósito, decorre, hoje, em Luanda, capital de Angola, a Cimeira dos Chefes de Estados da SADC, evento no qual o país vai assumir a presidência rotativa da organização por um período de 12 meses. Assim, Angola vai suceder a República Democrática do Congo deste cargo.

A tónica da Cimeira deste ano decorre em torno da instabilidade militar que assola alguns países do Bloco, bem assim a agenda sobre a industrialização na região.

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