Domingo, Dezembro 22, 2024
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Das empresas encerradas no ano passado 95% foram reabertas

Cerca de 2.250 empresas viram-se forçadas a fechar as portas no ano passado, devido à pandemia do Covid-19, entretanto a ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, garante que 95 por cento dessas firmas já retomaram os trabalhos.

“Estamos numa boa fase, as empresas de quase todos os ramos reabriram, mas temos um desafio de cinco por cento das empresas que ainda não retomaram e essas empresas têm-nos mantido a par diariamente sobre os passos para o início dos seus trabalhos.”

Segundo Talapa, as províncias de Tete e Cabo Delgado são as que apresentam maior número de empresas que ainda não estão a funcionar, sendo que a província de Tete conta com três empresas. Sem mencionar os números, a fonte disse que a situação em Cabo Delgado é alarmante.

“A província que nos preocupa nesse momento é a de Cabo Delgado e sabemos que, com a situação do terrorismo naquele ponto do país, muitas empresas, que já atravessam momentos difíceis por causa da pandemia, viram-se forçadas a encerrar por causa dos ataques e continuam com as actividades paralisadas”.

Com o retorno das empresas, cerca de 52 mil trabalhadores também retomaram os seus postos de trabalho e cerca de quatro mil, que fazem parte das empresas por reabrir, ainda estão “em casa”, porém a governante garante que, paulatinamente, começam a trabalhar.

“Estamos satisfeitos e isso nos encoraja bastante, pois o nosso objectivo principal é a manutenção dos postos de trabalho, então este é um passo e oxalá que, nos próximos dias, todas as empresas comecem a trabalhar. De um modo geral, todas as províncias estão a retomar as suas actividades”.

Questionada sobre os postos de trabalho com o desinvestimento da Vale no negócio de carvão na mina de Moatize, em Tete, Margarida Talapa assegurou que não haverá perda de emprego e, neste momento, em coordenação com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, têm feito a monitoria e o acompanhamento de trabalho.

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