A Decisão Final de Investimento (DFI) para o início da construção da Central Térmica de Beluluane, no distrito de Boane, província de Maputo, será anunciada até Dezembro deste ano, segundo o coordenador do projecto de Beluluane Gas Company (BGC), Marco Morgado.

A materialização do projecto deveria iniciar no fim deste ano, mas o prazo foi prorrogado devido aos atrasos no cronograma das actividades, que, entretanto, não afecta a previsão de início das suas operações em 2026.

Por outro lado, o atraso deve-se a demora na tomada da DFI que, à semelhança da Central Térmica, deverá acontecer até ao fim do ano em curso. E, por agora, “estamos a finalizar os contratos de fornecimento cimento de gás natural”.

Trata-se de uma infra-estrutura com capacidade para gerar dois mil megawatts (MW) de energia, num investimento privado de 2.8 mil milhões de dólares norte-americanos.

A central eléctrica será construída em fases, de acordo com o crescimento das necessidades do mercado energético, devendo a primeira arrancar com uma capacidade de produção de 500 Megawatts.

Prevê-se a importação anual de dois milhões de Toneladas Métricas (TM) de Gás Natural Liquefeito (GNL) para o consumo e geração de energia eléctrica para o país e a região.

Acrescentou que o GNL para a BGC virá de diferentes pontos do mundo, devendo ser descarregado no porto da Matola, numa unidade flutuante de armazenamento e regaseificação.

A partir deste terminal, será construído um gasoduto até à nova central de geração de energia eléctrica no Parque Industrial de Beluluane, através da infra-estrutura da MGC (sócia da Gigajoule) e distribuir-se-á ao mercado da região da África Austral. Toda a infra-estrutura de recepção do gás do porto e a ligação à rede de gasodutos na região irá custar pouco mais de 500 milhões de dólares norte-americanos.

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