A queda de 30 por cento no preço do petróleo bruto e com o preço do gás e margem de refino abaixo de 60 por cento são apontadas pela firma como tendo contribuído para o declínio dos lucros durante o período em referência.
Segundo um relatório da empresa intaliana, a resiliência da empresa no período em alusão, é justificada por operações que foram levadas a cabo nos últimos meses, que incluem ainda, acções desenvolvidas em Moçambique.
O documento indica que no segundo trimestre de 2023, a produção de hidrocarbonetos foi, em média, entre 1,61 milhão de barris de óleo equivalentes por dia (boe/d) e 1,63 milhão de boe/d, um aumento de 2 por cento em comparação com o segundo trimestre de 2022 em que foi de até 1 por cento.
A firma refere que a produção foi, a título de exemplo, suportada pelo aumento do negócio (ramp-up) em Moçambique e México, na Argélia, no Cazaquistão, bem como na Indonésia e no Iraque.
Além disso, em Junho passado, a Eni assinou com a petrolífera privada franco-británica, Perenco, o acordo para a venda da sua participação em diversas licenças de produção no Congo. O valor da transação é de aproximadamente 300 milhões de dólares americanos.
Neste mês, a petrolífera adquiriu os activos de desenvolvimento e produção da Chevron no offshore da Indonésia. A operação garantirá o desenvolvimento acelerado dos projectos em andamento na área. Esta aquisição também está alinhada com a estratégia de transição energética da Eni para aumentar a participação da produção de gás natural para 60 por cento até 2030, diz o relatório.