Para o efeito, a multinacional assinou um acordo com a grande empresa de engenharia, TechnipFMC, para começar a trabalhar nos aspectos práticos de duplicar a sua unidade flutuante de GNL.
Este contrato cobre os serviços de engenharia, aquisição, construção, instalação do sistema de riser submarino e linha de fluxo associado, bem como a montagem dos umbilicais e equipamentos submarinos.
A instalação flutuante de gás natural liquefeito (FLNG) será, e como sua “irmã gêmea” já instalada e produzindo GNL desde outubro do ano passado, projectada para produzir cerca de 3,4 Mtpa de gás natural liquefeito, ancorada a algumas dezenas de quilômetros da costa e a uma profundidade de dois mil metros na Área 4, ao largo de Cabo Delgado.
Várias fontes confirmam que a Technip, multinacional francesa com sede em Paris, que desenvolve projectos, tecnologias, sistemas e serviços no sector de energia, já assinou um acordo para iniciar os trabalhos preliminares.
Esta empreitada seria uma cópia completa do Coral Sul FLNG , a primeira plataforma flutuante de gás natural liquefeito em águas profundas construída no mundo e com capacidade de produção de 3,4 Mtpa (milhões de toneladas de gás liquefeito por ano).
A Eni é a operadora da Área 4 da Bacia do Rovuma, com uma participação indireta de 50 por cento, através da Eni East Africa, que detém uma participação de 70% e a liderança do consórcio de exploração.
A CORAL FLNG SA. A Galp, a Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) detêm cada uma 10 por cento do projecto, enquanto a China National Petroleum Corporation (CNPC) detém uma participação indirecta de 20% através da Eni East Africa.