A Transnet Pipelines, uma divisão da Transnet, iniciará projectos para enfrentar a ameaça de escassez de gás na África do Sul, conhecida como o “penhasco do gás”. O plano envolve a reutilização da infra-estrutura de gasodutos para transportar gás natural liquefeito (GNL) da costa para os principais mercados no interior do país. O termo “penhasco do gás” refere-se ao declínio previsto do fornecimento de gás proveniente de Moçambique.
Actualmente, o gás é transportado através de um gasoduto de 865 quilómetros que conecta os campos de Pande e Temane, operado pela Republic of Mozambique Pipeline Investments Company (Rompco). Este gasoduto atende cerca de 90% da demanda de gás na África do Sul, principalmente para uso industrial. No entanto, espera-se que o fornecimento de gás diminua nos próximos anos, com a Sasol, que explora gás em Pande e Temane, podendo deixar de fornecer gás industrial até Junho de 2026.
A Associação de Utilizadores de Gás Industrial da África Austral (IGUA-SA) já alertou sobre as graves consequências de uma escassez repentina, que incluem aumento dos custos de energia, perda de empregos e instabilidade económica. Diante dessa situação, Sibongiseni Khathi, Director-Executivo da Transnet Pipelines, anunciou que a nova infra-estrutura de GNL poderá estar operacional até 2027, com esforços sendo feitos para antecipar a conclusão da Fase 1 do terminal para o primeiro trimestre de 2027.
Entre as opções de títulos melhorados, destacam-se: “Transnet Inicia Projectos para Combater Escassez de Gás na África do Sul”, “Nova Infra-estrutura de GNL da Transnet Visa Mitigar Crise de Gás no País” e “Governo e Transnet Planejam Novos Terminais de GNL diante da Escassez de Gás”.