Home Notícias Comércio Exportações para Tailândia atingem novo marco de USD 380 Milhões, indica CTA

Exportações para Tailândia atingem novo marco de USD 380 Milhões, indica CTA

A vice-presidente das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Vasco Manhiça, informou esta terça-feira, 6 de Agosto, durante uma sessão de “business to business” (B2B) com empresários tailandeses, que as exportações moçambicanas para a Tailândia atingiram 24 mil milhões de meticais (380,1 milhões de dólares) em 2023.

“No que diz respeito à relação comercial entre Moçambique e Tailândia, assinala-se o crescimento exponencial das exportações nacionais para 10,9 mil milhões de meticais (174 milhões de dólares) em 2022 e 24 mil milhões de meticais (380,1 milhões de dólares) em 2023, contra uma média de cerca de 1,26 mil milhões de meticais (20 milhões de dólares), nos anos precedentes”, disse Vasco Manhiça, acrescentando que a evolução foi justificada pelo aumento da exportação de pedras preciosas e semi-preciosas.

No que diz respeito às importações, o responsável contou que estas atingiram cerca de seis mil milhões de meticais (95 milhões de dólares) em 2022 e 7,7 mil milhões de meticais (123 milhões de dólares) em 2023, o que é comparável ao montante médio de cerca de 9,4 mil milhões de meticais (150 milhões de dólares), no período pré-covid19. No rol das importações, destacam-se o arroz e os automóveis para transporte de mercadorias e de passageiros. “Estes números são animadores, e julgamos que existe potencial bastante para torná-los mais animadores ainda”, disse.

No que diz respeito à relação comercial entre Moçambique e Tailândia, assinala-se o crescimento exponencial das exportações nacionais para 10,9 mil milhões de meticais (174 milhões de dólares) em 2022 e 24 mil milhões de meticais (380,1 milhões de dólares) em 2023, contra uma média de cerca de 1,26 mil milhões de meticais (20 milhões de dólares), nos anos precedentes, CTA.

“Moçambique é um destino fértil para oportunidades de negócios, principalmente nos sectores do agro-negócio, aquacultura, indústria, turismo, energia e comércio no geral. Neste sentido, gostaríamos de convidar o empresariado da Tailândia a inteirar-se das vastas e multissectoriais oportunidades de negócio existentes no nosso país para efeitos de investimento, sendo que, nesse exercício, a CTA oferece todo o seu apoio”, apelou a fonte.

Para o sector do turismo, Vasco Manhiça destacou o facto de a Tailândia ser um destino turístico de referência mundial, razão pela qual “gostaríamos de convidar os empresários tailandeses a investir no País que, como sabemos, detém um enorme potencial de crescimento neste sector. Gostaríamos de expressar o nosso desejo de ver a experiência da Tailândia no sector do turismo a ser replicada no País, através da transformação de sítios turísticos em locais de referência obrigatória, para todos os visitantes do território nacional”.

Moçambique é um destino fértil para oportunidades de negócios, principalmente nos sectores do agro-negócio, aquacultura, indústria, turismo, energia e comércio no geral. Neste sentido, gostaríamos de convidar o empresariado da Tailândia a inteirar-se das vastas e multissectoriais oportunidades de negócio existentes no nosso país para efeitos de investimento, sendo que, nesse exercício, a CTA oferece todo o seu apoio, CTA.

Por sua vez, a directora-geral da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), Teresa Muenda, afirmou: “o nosso anseio é ver incrementadas as parcerias empresariais com a Tailândia nos sectores de actividade que corporizam esta sessão de B2B, nomeadamente a indústria alimentar, medicamentos e indústria no seu todo. Reconhecemos, contudo, o enorme potencial existente para a diversificação da nossa base de parcerias e trocas comerciais e, sobretudo, de maiores intercâmbios dos nossos mercados de importações e exportações e, através destes, a exploração de oportunidades de acesso aos mercados regionais e continentais em que estamos inseridos”.

A responsável elucidou que gostaria, em particular no sector da agricultura, de ver aprofundada a cooperação na transferência de tecnologias produtivas para melhor aproveitamento do potencial que as extensas terras aráveis oferecem para a produção de cereais, provadas pela massiva presença do arroz tailandês no mercado nacional que, como se sabe, é uma base essencial do consumo das populações.

“Reconhecemos, igualmente, as potencialidades que a Tailândia detém no desenvolvimento de sementes melhoradas e de pequenas máquinas agrícolas ajustadas às nossas PME e que podem ser aplicadas na nossa realidade. Acreditamos que, através de parceria numa base win win, podemos, juntos, alavancar a nossa agricultura e as economias dos nossos dois países”, disse Teresa Muenda.

Por sua vez, Preeyakon Sankhavanija, directora dos Serviços de Promoção Comercial Agrícola e Industrial do Departamento de Promoção do Comércio Internacional do Ministério de Comércio da Tailândia, explicou que, desta vez, “trazemos 22 empresas da Tailândia, 14 das quais são produtoras e exportadoras de produtos alimentares enlatados. As restantes oito empresas são industriais e produzem máquinas agrícolas, ferragens e componentes para automóveis. Esta é a nossa última paragem. Fomos ao Gana para fazer a correspondência B2B, tivemos depois uma na Tanzânia e esta é a terceira que vimos aqui, a Moçambique”.

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