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Fundo do Fomento Para Habitação busca por mais investimentos

O Fundo do Fomento de Habitação (FFH) ressente-se da falta de dinheiro para viabilizar vários dos seus projectos para a construção de casas para as populações que precisam do apoio habitacional. A entidade refere, ainda, que está a travar uma batalha para que os bancos comerciais concedam, especialmente aos jovens, crédito bancário com taxas de juros baixos para a compra de casas.

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A habitação condigna em Moçambqiue ainda constitui um dos maiores desafios do país e uma das principais preocupações reside em criar condições para erguer casas resilientes a mudanças climáticas. Além disso, um dos gritos que se procura responder é dos jovens, que demandam cada vez mais por habitação.

Se por um lado o Governo procura captar investimentos para viabilizar seus projectos habitacionais, por outro, a camada jovem busca por mecanismos que possibilitem adquirir habitações erguidas quer por pelo Fundo em referência, quer pelos privados.

Um dos desses mecanisnos, tem que ver com linhas de financiamento através, por exemplo, dos bancos comerciais, com taxas de juros baixos e em conformidade com os salários mínimos vigentes no país.

Falando na Feira e Exposição Índia-Moçambique, que decorreu, semana passada, Sária Omar do Fundo do Fomento de Habitação (FFH), referiu que há projectos de melhoramento de casas em curso em algumas províncias no centro do país, como na província da Zambézia, cujo ritmo de intervenção baixou, devido ao exiguidade dos fundos.

A fonte afirmou, ainda, que há abertura por parte do Fundo do Fomento de Habitação para mais parcerias, no sentido destas explorarem alguns espaços que o FFH possui, nos quais poder-se-ia erguer habitações para fomentar o acesso às mesmas.

“Não conseguimos pôr em prática todos os projectos. Como é sabido o orçamento que existe para habitação não é suficiente. Temos conseguido realizar alguns projectos com fundos próprios, mas ainda não conseguimos responder a demanda dos moçambicanos. Daí a nossa abertura para mais parcerias”, afirmou.

Acesso à habitação refém do baixo poder de compra 

Questionada especificamente sobre o fraco poder de compra para a aquisição das residências construídas pelo Fundo e por parceiros, Omar explicou que a entidade tem projectos que acomodam a compra de casas em função de um determinado limite de rendimentos pessoais.

“O Fundo de Fomento de Habitação tem o programa denominado Habita-Moçambique e dentro do mesmo estão definidos diferentes tipos de projectos mesmo para poder abarcar aos cidadãos de diferentes níveis de renda”, afirmou a fonte.

Sobre financiamento bancário, a fonte disse que a instituição que representa tem estado a contactar aos bancos para conseguir linhas fáceis de concessão de crédito para os jovens, mas nota que prevelece o receio da banca.

“Este é um trabalho contínuo que o Fundo tem estado a fazer junto de várias instituições bancárias, mesmo para facilitar a compra das habitações. No entanto, é um processo que leva algum tempo, dadas exigências da banca comercial”, argumentou Sária Omar.

A fonte participava de um dos painéis da Feira e Exposição Índia-Moçambique, que aconteceu entre os dias 25 e 26 de Julho, na cidade de Maputo.

 

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