“Há mobilização da população para o plantio do caju por forma a alimentar as nossas indústrias, visto que temos muito potencial nesta cultura”, disse Almeida Guilume, porta-voz do Conselho Executivo Provincial, citado hoje pelo Diário Económico.
A fábrica de processamento da castanha de caju deverá ser instalada no posto administrativo de Macuácua, no distrito de Mandlakazi e, segundo o Executivo de Gaza, deverá incrementar a produção da cultura na província.
De acordo com o porta-voz, a unidade de média dimensão deverá criar 64 postos de trabalho fixos e mais outros sazonais, e vai proporcionar outros ganhos sociais como a melhoria das condições de abastecimento de água nas comunidades próximas e a instalação de painéis solares.
A fábrica deverá ainda explorar, numa primeira fase, cerca de 600 hectares de terra para o plantio de cajueiro, podendo recorrer também a distritos vizinhos na província de Inhambane para aquisição de matéria-prima.
Até Outubro de 2022, Moçambique exportou cerca de 150 mil toneladas de castanha de caju, segundo dados avançados na altura pelo vice-ministro moçambicano da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário Banze.