Quinta-feira, Março 28, 2024
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Mais de 900 empresas concorreram a linha de financiamento em Moçambique

No total, 925 empresas concorreram a linha de financiamento disponibilizada pelo Governo face ao impacto da covid-19 e, segundo o presidente do Banco Nacional de Investimento (BNI), Tomás Matola, a procura por apoio foi maior do que a instituição esperava, havendo um défice de 8,4 mil milhões de meticais para responder à demanda.

“Estamos a trabalhar com os nossos parceiros para ver se conseguimos incrementar este valor e muito provavelmente vamos conseguir”, declarou Tomás Matola, durante uma conferência de imprensa que marcou o encerramento da submissão de candidaturas para a linha de financiamento.

Segundo a fonte, as empresas do ramo comercial foram as que mais pediram o apoio, com 37 %, seguido do setor da hotelaria e turismo, com 10 %, sendo que os restantes pedidos foram de empresas de áreas como a agricultura, transporte, construção, educação, entre outras. Do total de pedidos, 515 (55%) são de empresas do Sul do país, 230 do Centro e 180 do Norte de Moçambique, acrescentou Tomás Matola.

Das propostas que o BNI recebeu, pelo menos 225 já foram analisadas e, deste número, a entidade aprovou 100, 50% das quais de empresas da zona Sul, 35 do Centro e 15 do Norte. Dos 1,6 mil milhões de meticais disponíveis para as empresas, mil milhões foram disponibilizados pelo Governo e 600 milhões são do BNI.

O fundo foi anunciado em maio pelo Governo moçambicano, no âmbito das medidas económicas visando a mitigação dos efeitos do novo coronavírus. A taxa de juro do financiamento será de 8% a 12%, em função do perfil de risco do devedor, mas sempre abaixo da taxa de juro de referência (‘prime rate’) fixada pelo Banco de Moçambique e Associação Moçambicana de Bancos.

O fundo destina-se ao apoio à tesouraria e às necessidades de investimento e aquisição de equipamento das empresas, bem como a manutenção e geração de novos postos de trabalho face ao efeito do novo coronavírus.

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