O governo da província de Manica tem como objectivo processar mais de mil toneladas de algodão caroço em 2024, com planos de comercialização no mercado nacional e internacional. Grande parte desse produto será proveniente do distrito de Guro, onde está localizada a fábrica de processamento.
Segundo Edson Tanga, delegado do Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique em Manica, o organismo já recebeu dos produtores mais de 600 toneladas de algodão caroço até o momento.
Nos últimos anos, mais de 47 mil agricultores da região têm investido em culturas de rendimento, como algodão, soja, gergelim e girassol, devido à existência de compradores que pagam preços justos.
No ano passado, o governo aprovou a manutenção dos preços mínimos de algodão caroço, da taxa para descaroçamento e do subsídio ao preço mínimo de compra ao produtor, que vigoraram na campanha de comercialização agrária 2022-23.
O decreto aprovado fixou em 33 meticais por quilo o algodão caroço de primeira qualidade, 23 meticais o quilo para o de segunda e 8 meticais o quilo do descaroçamento. O subsídio ao preço mínimo foi estabelecido em 7 meticais por cada quilograma de algodão caroço de primeira qualidade, e 4,80 meticais para o de segunda qualidade.