O encontro pretende “reforçar as parcerias anglo-africanas para criar empregos e crescimento, apoiar o talento britânico e africano em sectores como as finanças e a tecnologia e promover o empreendedorismo feminino”, indica o Executivo num comunicado.

Esta é a segunda cimeira deste tipo, depois de uma primeira edição em 2020, à qual se seguiram duas conferências em 2021 e 2022, realizadas de forma virtual devido às restrições de viagem relacionadas com a pandemia de covid-19.

O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, esteve presente na primeira edição, em Londres.

O Governo britânico estima que a cimeira em 2020 possibilitou acordos de valor superior a 6,5 mil milhões de libras (7,3 mil milhões de euros) e compromissos de investimento de 8,9 mil milhões de libras (10 mil milhões de euros).

Entre as empresas britânicas que fizeram negócios destacou a Matalan, com um investimento de 25 milhões de libras (28 milhões de euros) para lançar 11 novos pontos de venda no Egipto, e a Diageo, que investiu 167 milhões de libras (188 milhões de euros) em cervejeiras do Quénia e da África Oriental.

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O Reino Unido quer aproveitar as oportunidades criadas pelo elevado crescimento económico esperado na África Subsaariana nos próximos dois anos, incluindo no desenvolvimento de energias renováveis.

“Para fazer crescer a economia britânica, criar oportunidades de crescimento e impulsionar a nossa segurança económica, temos de aprofundar os nossos laços com parceiros em todo o mundo”, afirmou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, num comunicado.

O líder Conservador acrescenta que esta cimeira “garantirá que podemos aproveitar o potencial das nossas relações em África e fazer crescer as nossas economias, tornando-as mais fortes, resilientes e inovadoras”.

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