Moçambique submeteu, nos últimos meses, um relatório àquela instituição para dar a conhecer as acções que tem vindo a desencadear para sair daquela lista de que passou a fazer parte por não ter cumprido algumas exigências relativas às acções de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Em Janeiro e Março deste ano, o País já havia recebido avaliações favoráveis do GAFI, situação que, para as autoridades nacionais, poderá continuar a verificar-se.
O director-adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), Luís Cezerilo, referiu que os resultados até aqui alcançados são encorajadores e impulsionam expectativas de continuar com as reformas favoráveis.
“Estivemos na Jordânia, recentemente, onde apresentámos o relatório, do qual foi feita uma avaliação. Participámos na discussão “face to face”, onde concordámos com algumas questões e menos com outras, mas existe uma expectativa positiva”, elucidou a fonte.
Cezerilo assegurou que todos os sectores têm-se empenhado para melhorar as questões recomendadas por aquele grupo internacional, o que alimenta grandes expectativas para Moçambique.
“O Governo tudo está a fazer para cumprir o plano em colaboração com os parceiros de cooperação e com todos os sectores que estão envolvidos neste processo”, explicou o responsável.
O anúncio do Grupo de Acção Financeira de colocar Moçambique na lista cinzenta foi feito no final de uma reunião plenária, em Paris, a 21 de Outubro de 2022, que juntou delegados dos 200 países e jurisdições que integram este órgão de vigilância internacional contra actividades ilegais e criminosas.
O Gabinete de Acção Financeira Internacional (GAFI) deu apenas dois anos para Moçambique melhorar a sua estrutura de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, a contar desde Outubro de 2022. Se falhar, sofrerá bloqueios nas transacções financeiras internacionais.
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