Aliás, os dados têm mostrado uma crescente evolução da produção do ouro no país. Em 2020 a produção fixou-se em 487,9 kg e no ano passado atingiu cerca de 764,5 kg, superando a meta inicial de 487,9 kg.

Este ano, ao que tudo indica, o aumento poderá ser ainda mais significativo, segundo as autoridades, que esperam produzir 815 kg de ouro. A meta pode chegar a uma tonelada, uma vez que, no primeiro trimestre, se chegou a pelo menos 543,7 kg.

“Nós aumentamos a capacidade de controlo a partir do rastreio que a Unidade de Gestão do Processo Kimberley tem feito a partir da mina para saber quanto produziu e a quem vendeu e reduzimos, assim, o contrabando”, refere Castro Elias, diretor-executivo da Unidade Gestão do Processo Kimberley, citado pelo  jornal “O País”.

“Até ao ano passado, só tínhamos duas empresas que faziam exportação de ouro, mas, por causa do rastreio, o segmento é feito a partir da base das áreas de produção. Os produtores pagam imposto e devem mostrar quanto produziram e a quem venderam”, acrescenta.

A fonte refere que graças ao rastreio, no primeiro trimestre deste ano, foi possível, recuperar cerca de 20 kg de ouro não declarado. Trata-se de 4 kg de turmalina preta, 271 gramas de Turmalina Classe A, perto de 70 gramas de Granada e 12,7 gramas de Refugo de Turmalina.

No primeiro trimestre, houve a entrada de mais dois exportadores de mineiro, sendo que até ao momento, estão em curso negociações com mais três exportadores.

“Criar facilidade para que todos possam exportar legalmente, pois, quando o fazem, aumentam as divisas no Estado. Esta é a razão que fez com que, no ano passado, tivéssemos a revisão do decreto 25/2015 que resultou no decreto 63/2021 de 1 de Setembro.

Fizemos a remoção de barreiras administrativas para o licenciamento, pois, para se ter uma licença, se levava muito tempo, porque havia requisitos que nós analisamos e vimos que não faziam sentido”, justificou Elias.

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