O recém-empossado director-geral das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Theunis Crous, anunciou sua intenção de implementar um plano estratégico abrangente até 2030, visando rentabilizar a empresa e expandir suas rotas. O plano inclui a revisão patrimonial, reestruturação financeira e parcerias estratégicas com fabricantes de aeronaves e empresas de leasing.
Entre os objectivos destacados por Crous, estão a renovação e uniformização da frota, consolidação das novas rotas Maputo-Lisboa e Maputo-Cidade do Cabo, bem como a expansão das rotas domésticas, regionais e intercontinentais.
O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, comentou acerca da saída do antigo diretor-geral, João Carlos Pó Jorge, como parte das medidas de revitalização da empresa. Ele ressaltou que mudanças na gestão são necessárias para garantir um novo dinamismo.
Por sua vez, a Fly Modern Ark revelou ter identificado um esquema de desvio de dinheiro de bilheteiras através de terminais de pagamento automático não pertencentes à empresa. O diretor do projecto de reestruturação, Sérgio Matos, mencionou a colaboração com a segurança interna da LAM para investigar e resolver a situação.
A renovação da LAM busca transformá-la em uma instituição modelo que todos os moçambicanos possam se orgulhar. O governo reitera seu compromisso com a estabilização da empresa antes de decidir sobre possíveis privatizações.