O empréstimo será concedido pela United States International Development Finance Corporation (DFC), a agência de desenvolvimento do governo federal dos Estados Unidos da América (EUA), avança a Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Numa declaração à Australian Securities Exchange, a empresa salienta que, se concluído, o empréstimo cobrirá alguns dos custos de capital do projecto Balama e está “alinhado com o compromisso da Administração Biden – Harris de apoiar o desenvolvimento em África”.
Syrah salienta que esta será a primeira vez que a DFC concede um empréstimo a um projecto de grafite, “demonstrando a importância de Balama para reforçar a segurança da cadeia de abastecimento dos EUA no que se refere ao fornecimento de minerais críticos”.
Uma declaração da Casa Branca no sábado salientou que “este investimento irá aumentar a produção e diversificar a cadeia de abastecimento global de grafite, que é um mineral crítico para uma série de produtos de energia limpa e de tecnologia avançada”.
Apoio tem uma dimensão social
O apoio da DFC conduzirá também “à criação de emprego e ao investimento em infra-estruturas locais, assegurando simultaneamente elevados padrões ambientais e sociais que são essenciais para uma exploração mineira responsável”, refere a empresa.
Os fundos serão utilizados para a expansão das instalações de armazenamento de rejeitos de Balama, capital de exploração e de manutenção para as operações de Balama e estudos de viabilidade para o desenvolvimento dos recursos de vanádio de Balama.
De acordo com o director executivo da Syrah, Shaun Verner, a aprovação do empréstimo “demonstra a importância de Balama, que é a maior operação integrada de extração e transformação de grafite a nível mundial, para a estratégia de minerais críticos dos EUA”.
“Juntamente com o empréstimo do Departamento de Energia dos EUA para a expansão do negócio a jusante da Syrah, o financiamento do empréstimo da DFC posicionará a Syrah como um parceiro estratégico no reforço da segurança da cadeia de abastecimento de minerais críticos necessários para a transição dos veículos eléctricos e da energia nos EUA”, afirmou o gestor.
O empréstimo de até 150 milhões de dólares americanos tem um prazo de até 13 anos, com juros fixados à taxa de