A Total Energies, dona de um mega projecto de gás natural liquefeito, na província de Cabo Delgado, prepara a reabertura do Sítio de Afungi, onde serão construídos dois “trens” de liquefação de gás natural.

De acordo com a Carta, os funcionários sul-africanos da WBHO já estão a caminho de regresso à província de Cabo Delgado, de onde partiram em Dezembro de 2020 quando a Total Energies parou de trabalhar devido à situação de segurança.

A WBHO é a primeira sub-contratada da Total Energies a ser remobilizada para a área, depois de 18 meses de interrupção. Ela foi encarregue de construir torres de controle no lugar onde serão os dois “trens” de liquefação, assim como instalações para militares e esquadras policiais.

As obras de infra-estruturas, cuja licitação foi relançada há algumas semanas, provavelmente não serão adjudicadas até que a “force majeure” seja formalmente levantada, o que poderá acontecer dentro dos próximos três meses.

Africa Intelligence revelou que quatro empresas concorrem para o contrato: WBHO, a empresa italiana CMC di Ravenna, a portuguesa Gabriel Couto e a ruandesa NDP, que é propriedade de um fundo de investimento controlado pela Frente Patriótica Ruandesa (RPF), partido do Presidente Paul Kagame.

De referir que já em Julho de 2021, o Ruanda enviou soldados para a área para ajudar a proteger a província, tendo conseguido estabelecer um cordão de segurança à volta da região de Palma.

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