Sonil Moçambique, a quem o governo confiou para reanimar a indústria, precisa de uma injecção de 15 milhões de USD para substituir toda a maquinaria e pôr o sistema  a funcionar até 2024.

De acordo com o director-geral da Sonil Moçambique, Abdula Tarmamade, em termos de capacidade, a indústria deverá produzir 50 toneladas de vidros por dia, para o consumo nacional e também de alguns países da região da África Austral.

Já o Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque afirma que a revitalização da Vidreira de Moçambique enquadra-se no processo de reanimação de 43 indústrias estagnadas há anos a nível da província.

Para além disso, o governante acredita que esta acção vai gerar emprego aos jovens e contribuir para produzir receitas aos cofres do Estado.

“Em relação às restantes 42 indústrias estão em curso acções de mobilização de investidores para reanimação necessária” explicou Parruque,  à margem da visita que efectuou semana finda ao empreendimento erguida na época colonial, para ver de perto o trabalho que está a ser levado a cabo.

Recorde-se que a Vidreira de Moçambique é um tema na qual o Governo vem se empenhando há anos buscando investidores para reanimar a indústria, mas nunca apareciam. Em 2007, por exemplo, o então Director Nacional da Indústria, Sérgio Macamo, avançou à Agência de Informação de Moçambique (AIM), que investidores sul-africanos iriam revitalizar a produtora de garrafas em 2008, mas tal não aconteceu.

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