“Nos últimos anos, as facturas são bastante fragmentadas, às vezes da ordem de um milhão de dólares ou menos, o que permite que bancos de menor dimensão possam entrar neste mercado de financiamento para combustíveis”, explicou Silvina de Abreu, administradora do Banco de Moçambique (BM).

A administradora do Banco Central referiu que a importação de combustíveis representa apenas uma parte das operações financeiras dos bancos, concluindo que é possível “conviver” com o fim da comparticipação do Banco Central, que hoje termina.

De Abreu disse que a comparticipação do BM no pagamento das facturas dos combustíveis remonta o ano de 2005 e chegou a ser de 100 por cento,  depois de 2010, porque havia “grandes montantes, que variavam entre a 10 a 20 milhões de dólares numa só factura”, o que as tornava incomportáveis para um banco.

A decisão da principal entidade financeira do país teve reacção da Confederacao das Associações Económicas de Moçambique (CTA), que na pessoa de Oldemiro Belchior, vice-presidente do pelouro de Política e Serviços Financeiros da organização, disse haver receios que a decisão venha gerar pressão cambial, tendo em conta que o sistema bancário não está diversificado.

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Texto: Profile

Fonte: Diário Económico e Notícias ao Minuto

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