Sábado, Outubro 5, 2024
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AMOCAFE quer incentivar consumo de café no país

Realizou-se no dia 28 de Outubro, no Radisson Blu, a cerimónia de apresentação da AMOCAFE, Associação Moçambicana de Cafeicultores que teve como tema principal: Celebrando o Poder do Café.

A AMOCAFE, Associação Moçambicana de Cafeicultores, pretende estimular o consumo de café em Moçambique, o que significa criar um mercado nacional para os produtores moçambicanos. O que certamente irá estimular o desenvolvimento da indústria nacional de café.

A produção de café em Moçambique pode ser considerada uma alternativa de renda para muitas famílias que não conseguem produzir comercialmente outro tipo de cultura, sendo um dos objetivos da associação, colocar Moçambique no mapa dos produtores de café.
A produção de café em África no ano-cafeeiro 2020-2021 foi estimada em 18,7 milhões de sacas de 60kg, volume que representa um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período anterior.

O Continente Africano possui mais de dez países produtores de café e os cinco maiores são: Etiópia, com 7,7milhões de sacas (41%), Uganda, com 4,9 milhões de sacas (26%), Costa do Marfim 2,2 milhões de sacas (12%), Tanzânia (900 mil sacas – 5%), Quênia (844 mil sacas – 4%).

A AMOCAFE, nasceu da união das empresas pertencentes à indústria do café e produtores que se dedicam ao cultivo do café em Moçambique. Até o momento, a associação conta com 11 associados, que estão constantemente à procura de juntar esforços para dinamizar a produção desta cultura de rendimento.

Os associados comprometem-se a levar esta cultura às famílias moçambicanas através de programas de fomento, formação de produtores e técnicos agrários locais e desenvolver uma “marca” de Café Moçambicano para alcançar os mercados internacionais.

Além disso pretende-se interceder junto ao Governo para a adopção desta cultura de rendimento na matriz das culturas que promovem o crescimento económico do país e das famílias moçambicanas, assim como o desenvolvimento de uma cadeia de valor forte que contribua para o equilíbrio da balança comercial, atraindo mais divisas para Moçambique.

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