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Bancarização no país refém de concentração da actividade económica nas cidades

O Governo reconhece que a concentração da actividade económica, sobretudo na província e cidade de Maputo, ou mesmo nas capitais provinciais, tem dificultado o processo de bancarização no país.

Contribui igualmente para o atraso do processo, o facto de a expansão geográfica dos bancos comerciais para certos distritos ser pouco atractiva devido à pouca rentabilidade, comprometendo os esforços do executivo para uma maior inclusão financeira.

“A penetração limitada de agências e agentes bancários fora das áreas urbanas devido, entre outros factores, a questões de viabilidade comercial e falta de infra-estruturas essenciais (estradas, electricidade, serviços de telecomunicações) contribuem para o atraso da bancarização”, disse a vice-ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira, falando durante uma reflexão sobre as perspectivas de investimento e financiamento à economia.

Louveira partilhou dados sobre alguns indicadores de inclusão financeira que colocam a província de Inhambane, como a que apresenta uma cobertura de pelo menos uma agência bancária em cada distrito, e as províncias de Cabo Delgado, Niassa, Zambézia, Manica e Gaza como as que apresentam baixos níveis de cobertura de agências bancárias.

Segundo a AIM, no que se refere à moeda electrónica, a fonte referiu que em 2022 o país passou a contar com cerca de 68,5 por cento da sua população adulta com uma conta de moeda electrónica aberta, contra 67,2 por cento em 2021.

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