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Celso Correia reúne-se em Roma com Director-Geral da FAO

O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Moçambique, Celso Correia, reuniu-se esta quarta-feira, em Roma, Itália, com o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, para debater aspectos do desenvolvimento da agricultura , segurança alimentar e desafios relacionados com os choques climáticos em Moçambique.

A visita de Celso Correia a Roma prossegue com encontros no Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), no Programa Alimentar Mundial (PAM) e no Ministério da Agricultura italiano.

Após o encontro de ontem com Qu Dongyu, o ministro Correia manifestou a sua satisfação pelo trabalho desenvolvido, que serviu também para partilhar com o seu anfitrião aspectos técnicos sobre a situação das cheias.

O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, por sua vez, pediu esclarecimentos sobre a situação das inundações, e disse que é preciso buscar soluções em nível global para o atual desequilíbrio hídrico, pois enquanto algumas áreas sofrem com a escassez, outras sofrem inundações.

“É preciso infraestrutura, como barragens, que podem servir para mitigar esses problemas”, afirmou.

O ministro Correia destacou o grande esforço que Moçambique está a fazer para se tornar um país sustentável a nível agrícola, apostando na transferência de tecnologia, com o apoio de parceiros.

Segundo o ministro, há boas perspectivas de intensificar e melhorar ainda mais a coordenação.

A questão das sementes também foi abordada. Segundo o ministro, a resposta deve ser imediata, com acesso gratuito às sementes para a população, principalmente neste momento.

“A disponibilidade de sementes para a segunda safra de hortaliças permitirá que as famílias tenham sementes assim que as águas baixarem.

Já estamos a mapear as áreas mais afetadas, mas temos de esperar até ao final do ciclo e intervir de acordo com as nossas capacidades, mobilizando todos os parceiros para o efeito”, disse.

Ainda reagindo às recentes cheias no país, o ministro lamentou a perda de vidas humanas, e destacou a necessidade de melhoria contínua da capacidade de resposta agrícola do país.

“Estamos fazendo de tudo para garantir o fornecimento de sementes em tempo hábil, porque o ciclo de resposta é muito curto. Temos 30 dias para semear milho de ciclo curto e sementes de hortícolas para mitigar o impacto das cheias”, sublinhou Correia.

Fonte: Domingo

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