Na passada sexta-feira, 13 de outubro, um evento significativo agraciou a região da África Austral. A Cornelder de Moçambique (CdM) foi orgulhosamente anfitriã do “Fórum Empresarial do Corredor da Beira”.
O encontro não foi uma reunião qualquer, pois marcou o 25º aniversário da gestão do Porto da Beira pela Cornelder. O evento atraiu participantes locais e internacionais, particularmente da região da África Austral.
Reflectindo sobre o passado, o presente e o futuro
Jan Laurens de Vries, director-geral executivo da CdM, reflectiu sobre o notável percurso de 25 anos da Cornelder de Moçambique. Falou dos inúmeros desafios que foram ultrapassados e dos investimentos significativos efectuados nos últimos tempos. Estes investimentos abrangeram recursos humanos, maquinaria e programas, levando a uma completa modernização dos serviços no Porto da Beira. Laurens de Vries enfatizou a necessidade de os parceiros harmonizarem os seus sistemas operacionais para um maior avanço do porto.
Reconhecimentos e aspirações futuras
Os esforços e os investimentos substanciais efectuados pela CdM ao longo do último quarto de século foram alvo de grandes elogios. Tanto o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, como a Secretária de Estado de Sofala, Cecília Chamutota, elogiaram a CdM.
Os seus esforços não passaram despercebidos, com o Banco Mundial a classificar o Porto da Beira como o mais eficiente da África Austral, sobretudo no que diz respeito ao desempenho da carga contentorizada.
No entanto, os elogios não se ficaram pelo reconhecimento. O ministro Magala lançou um desafio à direcção da CdM. Prevê que o Terminal de Contentores (TC) venha a movimentar um milhão de TEUs (Unidades equivalentes a vinte pés) por ano nos próximos 15 anos.
Este objectivo é apoiado pela já garantida gestão contínua do Porto da Beira. Actualmente, o porto movimenta cerca de 300 mil TEUs por ano, mas as ambições são elevadas, uma que a CdM tem como objetivo mais do que duplicar este número, visando 700.000 TEUs nos próximos anos.
Em resposta a este ambicioso desafio, António Libombo, director executivo adjunto da CdM, mostrou-se determinado. Reconheceu a importância de se alcançar primeiro o objectivo intermédio de 700 mil TEU’s antes de se atingir a marca de um milhão.
Rumo a um horizonte mais risonho
O Fórum Empresarial do Corredor da Beira serviu como um farol de reflexão, reconhecimento e aspiração. Enquanto a Cornelder de Moçambique olha para o futuro, o seu compromisso com a excelência permanece inabalável.