“A primeira turbina e o primeiro gerador chegaram ao local no mês transacto. A segunda turbina já saiu de Maputo para Temane”, assegurou ao “Notícias” o presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM), Marcelino Gildo.
Neste sentido, reiterou que os prazos estabelecidos serão cumpridos, apesar de as obras registarem um atraso de dois meses, devido a factores como o conflito Rússia-Ucrânia que interferiu na disponibilização dos materiais para a construção, e do ciclone Freddy que obrigou à paralisação das actividades.
No entanto, foi desenhado um plano de recuperação do tempo perdido, pelo que a empreitada será concluída no tempo previsto, conforme garantiu Marcelino Gildo.
Com uma capacidade de 450 Megawatts (MW) de energia eléctrica, a CTT fornecerá energia de baixo custo e fiável à Electricidade de Moçambique (EDM)), mediante um contrato de 25 anos usando gás natural fornecido pelos Campos de Pande-Temane operados pela Sasol e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
A energia proveniente desta central irá satisfazer e 1,5 milhões de habitações e contribuirá com cerca de 14 por cento da capacidade de fornecimento de electricidade disponível para satisfazer a procura no país. A CTT é detida em 85 por cento pela Mozambique Power Invest (MPI) e 15 por cento pela Sasol África. A MPI é propriedade da Globeleq (76%) e da EDM (24%).