Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Submetido o projecto-lei do fundo de soberano ao parlamento para aprovação final

Segundo Diário Economico, o projecto final estabelece que as receitas do Governo provenientes do petróleo e gás serão divididas entre o Fundo Soberano de Riqueza e o Orçamento Nacional do país. Nos 15 anos iniciais, as receitas serão distribuídas a uma taxa de 40% para o Fundo e 60% para o orçamento, passando depois para 50% por parte.

Durante a sessão, o Conselho de Ministros incorporou instrumentos para reforçar ainda mais os padrões de boa governação, com especial ênfase na transparência e na responsabilização.

O fundo beneficiará de todas as transacções de gás natural e a sua estratégia de investimento dará prioridade às operações com forte impacto no desenvolvimento sócio-económico, particularmente as infra-estruturas erais do país, o seu sistema de saúde e educação, segurança e defesa.

Para além de estabelecer a criação legal do fundo, o projecto define também a forma como o fundo será estruturado, gerido e operado.

O projecto final torna o Ministério da Economia e Finanças a entidade com responsabilidade global pelo fundo, incluindo a definição de um conselho de peritos financeiros independentes e a preparação da sua política de investimento. A gestão operacional do fundo será atribuída a uma unidade dedicada a ser criada no âmbito da estrutura do Banco Central de Moçambique.

O Fundo de Riqueza Soberana para o Parlamento faz parte do Pacote de Aceleração do Estímulo Económico (PAE) de Moçambique, um conjunto de reformas anunciadas pelo Governo com o objectivo de colocar o sector privado no centro da transformação e desenvolvimento económico, a fim de criar melhores condições para atrair investimentos e criar empregos.

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