“Esta é uma prioridade para o Governo de Moçambique, mas também para todo o mundo e para os EUA”, referiu Linda Thomas-Greenfield, ao lado dos participantes em projectos de protecção costeira apoiados pela embaixada norte-americana.
Os EUA “são parceiros do País e destes esforços em prol do ambiente e face às mudanças climáticas”, sublinhou, de pá numa mão, e mudas de mangal (arbusto denso que prende as dunas) na outra.
“Às vezes temos de sujar as mãos na areia para um país sobreviver. Estou pronta, vamos ao trabalho”, declarou, aproveitando a maré baixa na Costa do Sol.
Moçambique tem sido apontado como um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, fragilidade a que as autoridades locais têm dado eco em fóruns internacionais para se tornarem mais resilientes.
Na parte que lhe toca, Linda Thomas-Greenfield plantou cinco árvores de mangal que promete “verificar regularmente” através da Internet.
Amanhã, sexta-feira, Linda Thomas-Greenfield, reúne-se primeiro com representantes das operações das Nações Unidas em Moçambique, onde existem acções humanitárias em curso, e depois com estudantes em programas internacionais.
A diplomata seguirá depois para o Quénia no périplo africano que arrancou no Gana, na quarta-feira.