Segundo Dias, que falava sexta-feira, em Maputo, durante o lançamento do primeiro Instrumento Regulamentar dos Actos de Engenharia, o investimento na manutenção das infra-estruturas vai as tornar mais resilientes aos eventos climáticos.
“Há uma grande falta de manutenção das infra-estruturas, e isso contribui para a degradação precoce. Moçambique tem uma linha costeira de quase três mil quilómetros, e as construções ao longo da costa sofrem muito por causa dos ventos marítimos”, apontou a fonte.
A qualidade das infra-estruturas, explicou, é sempre questionada no país, sobretudo após eventos climáticos catastróficos. “O problema está na manutenção, que muitas vezes só é considerada depois de as infra-estruturas se ter deteriorado”, disse, acrescentando que “quaisquer projectos só devem ser confiados a engenheiros reconhecidos e qualificados pela Associação”.
No entanto, de acordo com a Federação Moçambicana dos Empreiteiros de Construção Civil, que acusou o governo de favorecer empresas chinesas nos concursos públicos de empreitadas de obras públicas, também é preciso ser transparente na contratação de engenheiros.