Os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) entre Janeiro e Outubro do ano em curso indicam que os preços aumentaram na ordem de 4,14% no país.
De acordo com o INE, as divisões de alimentação e bebidas não-alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da variação acumulada com cerca de 1,97 pontos percentuais (pp) e 0,59 pp positivos, respectivamente.
Quanto à variação acumulada por produto, o INE destaca o aumento dos preços do tomate, de refeições completas em restaurantes, do carapau, do carvão vegetal, do óleo alimentar, do peixe seco e da gasolina, que comparticiparam com cerca de 2,28pp positivos no total da variação acumulada.
“Comparativamente a igual período do ano anterior, o país registou, no mês em análise, um aumento de preços na ordem de 6,42%. As divisões de alimentação e bebidas não-alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares foram, em termos homólogos as que registaram maior variação de preços, com cerca de 12,23% e 6,27%, respectivamente”, descreve o INE.
Analisando a variação mensal pelos três centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços do país, o INE notou que, em Outubro último, todas as cidades registaram aumento de preços, com a cidade de Nampula a destacar-se com cerca de 1,20%, seguida da Cidade de Maputo, com 0,87% e, por fim, a cidade da Beira com aproximadamente 0,47%.
Relativamente à variação acumulada, a fonte aponta que a cidade de Nampula teve a maior subida do nível geral de preços com cerca de 4,90%, seguida das cidades de Maputo com 4,28% e da Beira com 2,69%.
Comparativamente à variação homóloga, a cidade de Nampula liderou a tendência de aumento do nível geral de preços com aproximadamente 7,86%, seguida da cidade da Beira com cerca de 6,08% e, por último, a Cidade de Maputo com 5,82%.
Em termos mensais, o mês de Outubro findo registou uma inflação na ordem de 0,89%, nas cidades de Maputo, Beira e Nampula, quando comparados com os do mês anterior.
“As divisões de alimentação e bebidas não-alcoólicas e de transportes foram as de maior destaque, ao contribuírem no total da variação mensal com cerca de 0,43 e 0,23 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente”, explica o INE.
Contudo, em relação à variação mensal por produto, é de destacar o aumento dos preços da gasolina (3,7%), do tomate (5,3%), do coco (15,5%), do peixe seco (3,6%), do carapau (1,5%), de refeições completas em restaurantes (0,5%) e do peixe fresco (1,2%).
Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,59pp positivos. Todavia, alguns produtos, com destaque para o amendoim (2,4%), a cebola (2,7%) e a farinha de mandioca (6,6%), contrariaram a tendência de aumento, ao contribuírem com cerca de 0,05pp negativos.