A pretensão foi manifestada hoje pelo Executivo, unindo para o efeiro o Ministério da Indústria e Comércio, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a União Europeia.
Segundo as estatísticas nacionais, apontadas em estudo de base para apoio da transição do sector informal para formal, mais de 80 por cento da mão-de-obra activa em Moçambique está enquadrada no sector informal.
Se os informais pagassem as devidas taxas e impostos, o sector contribuiria com mais de 30% para o Produto Interno Bruto, daí que Governo quer que as iniciativas de negócio sejam formalizadas.
“A OIT pretende que os empregos que já são formais não sejam informalizados. Nós vimos aqui, principalmente em países como Moçambique, em que, muitas vezes, as taxas de desemprego são altas, muitos jovens não conseguem entrar no mercado de trabalho. Então, a OIT vê com muita atenção a necessidade de apoiarmos as empresas e os operadores da economia informal”, disse o representante daquele organização.
Importa salientar que esta é uma iniciativa de quatro anos e conta com o financiamento da União Europeia. A organização tem boas perspectivas para a implementação deste projecto no país.