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Governo garante disponibilidade do açúcar após inundações

Há açúcar em Moçambique para suprir as necessidades domésticas, apesar das cheias do mês passado que afectaram milhares de hectares de cana-de-açúcar na província de Maputo.

O ministro da Agricultura, Celso Correia, sobrevoou recentemente os devastados canaviais de Maragra, na Manhiça, onde 51 por cento da área total foi perdida devido às cheias.

Mas mesmo com esta escala de destruição, de acordo com uma reportagem publicada na edição de terça-feira do diário Maputo “Noticias”, os produtores de açúcar garantem que não haverá impacto no mercado interno, em termos de disponibilidade de açúcar.

“Estamos confortados em saber da iniciativa privada que não vai faltar açúcar no país, e não há previsão de aumento de preço, pelo menos por enquanto”, disse Correia.

Ele falava na cidade de Boane, atingida pelas enchentes, onde entregou insumos de produção para cerca de 12.000 produtores afetados pelas enchentes de fevereiro

No entanto, o Governo reconhece que a situação vai prejudicar as perspetivas a longo prazo da produção nacional de cana-de-açúcar, e põe em dúvida a meta de 315 mil toneladas de açúcar na presente campanha agrícola.

Dados preliminares indicam que serão necessários cerca de mil milhões de meticais (16 milhões de dólares ao câmbio actual) para recuperar a área perdida – 10,2 milhões de dólares para a replantação da cana-de-açúcar, e 5,8 milhões para recuperar as infra-estruturas de transportes, o sistema de drenagem e os diques .

O governo promete trabalhar com a indústria açucareira para traçar um plano de reconstrução e modernização, e como financiá-lo, a fim de aumentar as áreas de produção.

Celso Correia disse que este trabalho colectivo vai permitir atingir a capacidade instalada, e ajudar os pequenos produtores de cana, que são fundamentais para que o sector continue a abastecer o mercado nacional, e produzir excedentes para exportação.

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