Home Notícias Economia Governo revoga a concessão da CPMZ para o gasoduto Moçambique-Zimbabwe 

Governo revoga a concessão da CPMZ para o gasoduto Moçambique-Zimbabwe 

A Companhia do Gasoduto Moçambique-Zimbabwe (CPMZ) deixa de ser a concessionária do gasoduto Beira-Zimbabwe, que se encontra em funcionamento contínuo há mais de 41 anos, desde 1982.

O Conselho de Ministros desta terça-feira “aprovou o Decreto que revoga o Decreto 1/84, de 22 de fevereiro, que concede o projecto de exploração do gasoduto Beira-Zimbabwe”, começou por informar Filimão Suazi.

“O Decreto revoga a concessão à Companhia do Pipeline Moçambique-Zimbabwe para a exploração do gasoduto Beira-Zimbabwe e respectivos benefícios,como a estabilidade dos investimentos em curso”, esclareceu a fonte.

Igualmente, a medida atribui poderes aos ministros que superintendem as áreas das Finanças, dos Recursos Minerais e Energia e dos Transportes e Comunicações, para aprovarem os mecanismos necessários para assegurar a continuidade da exploração do gasoduto Beira-Zimbabwe, sem prejuízo das competências de outros órgãos.

Ainda no encontro semanal do Governo, o Executivo decidiu exonerar Hermínio Enoque Paulo Sueia do cargo de Presidente do Conselho de Administração do Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação Financeira (CEDSIF) e nomeu como sucessor a Manuel António dos Santos.

O abastecimento de combustível ao Zimbabwe era feito mediante um contrato de exploração assinado com o Governo do país.

A empresa diz que a sua visão estratégica é que Moçambique possa ser o ponto central de distribuição de produtos petrolíferos refinados para o interior da África Austral, através dos oleodutos da CPMZ (Beira-Feruka) e da PZL (Feruka-Harare).

A história da CPMZ começa na segunda metade da década de 1950, com uma ideia visionária: criar uma infra-estrutura de larga escala, a partir do porto da Beira, capaz de dar resposta às necessidades de combustível de três países do hinterland, Zimbabwe, Malawi e Zâmbia.

O conceito visava a construção de uma refinaria de petróleo no Zimbabwe (Feruka) e de um oleoduto que assegurasse o abastecimento de petróleo bruto desde a Beira.

 

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