Trata-se dos projectos Mozambique LNG, Rovuma LNG, Coral Sul FLNG, e Inhassoro-Temane. Só o projecto Mozambique LNG, que vai explorar o gás na base logística de Afunji, em Cabo Delgado, que neste momento está interrompido e sem data para retoma devido a questões de segurança, devia criar cinco mil postos de trabalho para moçambicanos na fase de construção e 1200 na fase operacional, com um plano para formação de 2500 técnicos.

No caso dos projectos em curso, nomeadamente Coral Sul FLNG e Inhassoro-Temane, disponibilizaram conjuntamente 3820 postos de trabalho só na fase de construção, com previsão de cerca de 486 empregos fixos na fase de produção, incluindo a mão-de-obra estrangeira que será em número reduzido posteriormente.

A informação foi disponibilizada no fim-de-semana, em Maputo, por Natália Camba, directora de Conteúdo Local no INP, à margem da feira de educação na capital do país.

“Estes projectos também têm uma grande capacidade de criação de empregos indirectos, sendo que a força de trabalho estrangeira irá diminuir ao longo do projecto e a moçambicana tenderá a aumentar. A maior parte desses empregos deverá ser fornecido por empresas contratadas e subcontratadas. As áreas mais solicitadas serão a de construção civil com um peso de 88 porcento”, disse a fonte.

Com a estratégia para a resposta à demanda de mão- -de-obra qualificada para os projectos da indústria extractiva no país, o INP pretende desenvolver um quadro de recursos humanos qualificados para responder às exigências do mercado, bem como combater a discrepância entre os investimentos feitos na indústria e a sua capacidade de geração de emprego.

No quadro do Conteúdo Local, as acções do INP junto das concessionárias prevê a capacitação, treinamento e certificação de cerca de 200 Pequenas e Médias Empresas (PME) em áreas transversais e padrões internacionalmente exigidos. “No tocante ao conteúdo local, as empresas foram obrigadas a apresentar um plano integrante de desenvolvimento, que inclui compromissos mormente a capacitação de empresas e forças de trabalho”, vincou.

Outro elemento avançado pela fonte é que grande parte das posições requeridas para os projectos necessita de competências que exigem experiência e familiarização com o sector, daí a necessidade de criação de centros de formação equipados para responder as necessidades de formação da indústria.

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