“Com a situação da guerra na Ucrânia, o mercado europeu aumentou a demanda no gás. Uma das formas de acelerar para que o nosso gás chegue aos mercados é usar uma segunda plataforma flutuante similar à que já está aqui em Moçambique”, disse o administrador executivo comercial da ENH, Pascoal Mocumbi Júnior, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Mocumbi Júnior afirmou que uma segunda plataforma flutuante de produção de gás natural liquefeito iria juntar-se a uma infraestrutura idêntica que já existe nas águas moçambicanas, caso o país tivesse que ser parte da solução para o défice energético provocado pela guerra Rússia-Ucrânia.

O tempo de construção de uma eventual segunda unidade flutuante seria de três anos, menos dois anos em relação ao tempo que durou a construção da unidade que já arrancou com o carregamento de hidrocarbonetos, como forma de ganhar tempo e acelerar a produção do gás, acrescentou.

“Com a quantidade de gás existente em Moçambique, o país, automaticamente, se posiciona como uma alternativa para suprir a necessidade existente atualmente e quanto mais rápido o país conseguir colocar o seu gás no mercado, maior será a possibilidade de tirar vantagens da atual crise provocada pelo conflito Rússia-Ucrânia”, destacou.

Embora o gás dos três projetos até agora aprovados já tenha destino, Moçambique dispõe de reservas comprovadas de mais de 180 triliões de pés cúbicos, segundo dados do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.

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