“O sector do turismo em Moçambique sente-se acarinhado com esta medida. Ajuda na retomada pós-covid e dinamiza o setor”, disse à Lusa o presidente da CTA para o pelouro do Turismo, Mohammad Abdula.
Os países escolhidos têm tradição de visitar Moçambique, pelo que terão mais apetência de se deslocar ao país africano e atrair mais pessoas, acrescentou.
“Este tipo de medidas [isenção de visto] é difícil de tomar” pelo que “30 dias é mais do que suficiente para o turismo e para visita de negócios”, referiu, quanto ao prazo.
Sobre entraves geralmente reportados nos pontos de entrada no país – associados à pequena corrupção feita por agentes fronteiriços -, Mohammad Abdula mostra-se “optimista” quanto ao seu debelar, destacando que a medida resulta de um “compromisso ao mais alto nível”.
“Como em tudo, quando criamos um novo mecanismo ou uma nova facilidade, há desafios, mas com coordenação estamos cientes de que serão ultrapassados”, frisou.
Por outro lado, os operadores do setor do turismo vão “monitorizar” a implementação da medida, porque estão entre os principais beneficiários.
O Governo decidiu esta semana dar isenção de visto a cidadãos de 28 países, incluindo Portugal, no âmbito das medidas de estímulo económico.
A medida aguarda publicação oficial.
Além de Portugal, a lista aprovada inclui Bélgica, Canadá, China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Gana, Indonésia, Israel, Itália, Costa do Marfim, Japão, Países Baixos, Noruega, Rússia, Arábia Saudita, Senegal, Singapura, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos da América.