O Governo italiano anunciou que disponibilizará um total de 8,5 milhões de euros, equivalente a cerca de 581,5 milhões de meticais para promover o comércio agrícola, segurança alimentar e mitigar o impacto das alterações climáticas em Moçambique e no Zimbabué.
Esses fundos serão geridos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), e os projectos pretendem ajudar os dois países a alcançarem os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), rumo à agenda 2030.
A divulgação da notícia foi feita durante um encontro entre o coordenador sub-regional da FAO para a África Austral, Patrice Talla, e o embaixador da Itália no Zimbabué, Umberto Malnati. Durante a reunião, foi discutida a disponibilidade da FAO para implementar as iniciativas nos países destacados, assim como desenvolver futuros programas com o apoio da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento.
O embaixador italiano manifestou grande interesse em explorar oportunidades para aprofundar a facilitação do sector privado para o desenvolvimento e investimento agrícola. Ele considerou a agricultura como a pedra angular para a concretização dos ODS delineados na agenda 2030 da ONU, destacando a intersecção vital entre a gestão ambiental, o crescimento económico e a equidade social necessária para o progresso global sustentável.
Patrice Talla, da FAO, descreveu que a entidade acredita que os programas contribuirão para desenvolver os dois países, ajudando a eliminar a fome e a promover técnicas sustentáveis face às mudanças climáticas. “A FAO está a trabalhar em estreita colaboração com os Ministérios e partes interessadas relevantes nos dois países para garantir a implementação destas iniciativas, onde esperamos obter resultados positivos”, frisou.
Essa iniciativa representa um importante passo para impulsionar o desenvolvimento e a sustentabilidade em Moçambique e no Zimbabué, demonstrando o compromisso da comunidade internacional em apoiar esses países em suas jornadas de progresso e prosperidade.
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