De acordo com Materural, dos vistos concedidos nas fronteiras, mais de 10 mil foram de viajantes que entraram em Moçambique com o objectivo de fazer turismo e os restantes 3 mil para negócios.
“Este é um sinal claro de que as medidas governamentais estão a ter efeito na dinamização do sector. Com estas medidas, temos claramente um novo padrão de turistas, com as nacionalidades americana, britânica, portuguesa, chinesa e alemã a destacarem-se”, afirmou a ministra.
Eldevina Materula foi um dos passageiros, no domingo, do primeiro voo das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) de Joanesburgo para Vilankulo, ponto turístico de Inhambane que é actualmente considerado o principal destino de lazer em Moçambique.
“O regresso das Linhas Aéreas de Moçambique a esta rota é oportuno, dada a sua relevância na cadeia de valor para a consolidação e promoção do turismo nacional, e dado que a sua intervenção melhora as perspectivas de envolvimento e dinamização de mais actores moçambicanos no turismo”.
Com 700 quilómetros de costa, a província de Inhambane tem 789 empreendimentos turísticos, segundo dados apresentados pela ministra, que empregam cerca de 7 mil trabalhadores, contribuindo com cerca de 10 por cento de um total de 8.154 empreendimentos e 70.718 trabalhadores do sector a nível nacional.
Em 2022, o sector do turismo em Moçambique arrecadou mais 81,2 por cento em receitas do que no ano anterior e só Inhambane “recebeu 197.054 turistas”, representando 22,4 por cento do total do país.